Neste mês de outubro relembramos à toda a sociedade a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. O câncer de mama afeta a vida da mulher de várias formas diferentes. Ele é o segundo tipo de câncer que mais acomete a mulher no país, ficando atrás somente do câncer de pele. Mas infelizmente, representa a primeira causa de morte por câncer na mulher brasileira.
Sua incidência é maior a partir dos 40 anos. Adotar medidas de comportamento nos hábitos do dia a dia são importantes para a redução do risco e o empenho no diagnóstico precoce melhoram a chance de cura e reduzem a mortalidade por câncer de mama. Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer) é possível reduzir quase 30% o risco da mulher desenvolver câncer com a adoção destes hábitos:
- Práticas atividade física regularmente;
- Alimentar-se de forma saudável;
- Não fumar;
- Controlar o peso corporal;
- Não ingerir bebidas alcoólicas;
- Evitar o uso de hormônios sintéticos em altas doses.
O diagnóstico precoce possibilita aumento importante na chance de cura chegando a 95%. Os estágios mais tardios da doença permitem infelizmente uma chance de cura progressivamente menor. Por isso é fundamental que a mulher adquira o hábito do auto-exame das mamas desde jovem para conhecer melhor seu próprio corpo e poder reconhecer precocemente qualquer alteração que possa indicar anormalidades. Procurar atendimento médico imediatamente nestas situações de suspeita. Essa forma simples de prevenção chega a reduzir em até 20% a mortalidade por câncer de mama.
A mamografia é o principal exame para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Ela é capaz de identificar o câncer já na fase em que ainda não é palpável. A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que a mamografia seja feita de anualmente a partir dos 40 anos de idade. Mulheres com alto risco de desenvolver câncer de mama devem considerar realizar a mamografia com menos de 40 anos.
A ultrassonografia das mamas pode ser feita nas mulheres com mamas muito densas. A ressonância magnética é recomendada nas mulheres de alto risco de desenvolver a doença. A tomossíntese mamária (mamografia 3D) pode ser feita de maneira complementar à mamografia convencional para melhorar a precisão diagnóstica em alguns casos.