Infertilidade é uma doença do sistema reprodutivo que altera uma das funções as mais básicas do corpo: a capacidade de conceber. A concepção é um processo complexo, que depende da interação de muitos fatores: da produção de sêmen e óvulos saudáveis; trompas permeáveis que permitam que o espermatozóide encontre o óvulo; da capacidade do espermatozóide fecundar o óvulo quando eles se encontrarem; da habilidade do embrião fecundado implantar no útero e da boa qualidade embrionária.
Quando acomete casais que nunca engravidaram denominamos de infertilidade primária. Pode também acometer casais que já tiveram filhos anteriormente, mas que estão tendo dificuldade de engravidar novamente – nesse caso denomina-se infertilidade secundária.
Recomenda-se que os casais procurem atendimento especializado em Reprodução Humana quando não conseguem engravidar após 1 ano de relações sexuais não protegidas por nenhum metido contraceptivo. O histórico dos antecedentes e exame físico do casal são importantes para determinar o seu estado de saúde geral e iniciar a identificação dos fatores causadores da infertilidade. A análise dos fatores relativos à ovulação, permeabilidade tubária, alterações anatômicas uterinas e a pesquisa da possibilidade de endometriose são pesquisados por dosagens hormonais, ultra-sonografia, histerossalpingografia e videolaparoscopia em alguns casos. Para o homem, a atenção principal é para a análise seminal completa.
Uma parte dos casais pode ser tratada com a correção dos distúrbios ovulatórios ou cirurgia reparadora dos órgãos genitais. Outra parte pode ser tratada com procedimentos de inseminação intra-uterina e Fertilização “in vitro”.
Sim. As probabilidades de obter uma gravidez reduzem de maneira expressiva se o tempo da infertilidade é superior a 3 anos. Em conseqüência, uma avaliação médica especializada deve ser realizada o mais rápido possível, para obter o benefício dos tratamentos atuais.
Não. As taxas de abortamento são as mesmas encontradas na população em geral, de acordo com a faixa etária da mulher. A porcentagem de crianças nascidas com malformações na população geral é de 2 a 5%. Entre 1996 e 1998, os registros da RED LATINOAMERICANA DE REPRODUÇÃO ASSISTIDA mostraram taxas de 1.1% de malformações para todas as técnicas realizadas.
É um tratamento realizado para casais que apresentam problemas nas tubas uterinas, endometriose pélvica e alterações moderadas ou severas nas contagens seminais, entre outras causas. Em muitos casos, a FIV oferece a chance de maternidade a casais sem esperanças de terem seus próprios filhos pelos métodos normais.
Na FIV, os óvulos são removidos dos ovários e “unidos” com o espermatozóide no laboratório, que simula as condições ideais para esse processo sob rigoroso de controle. Esses embriões obtidos são acompanhados por um período variável entre 2 e 5 dias e posteriormente transferidos para o útero da mãe.
Estima-se que existam mais de 1 milhão de crianças nascidas em todo o mundo através de técnicas de Reprodução Humana Assistida, sendo que a FIV é responsável por mais de 90% desses nascimentos.
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