A Síndrome de Hiperestimulação Ovariana, ou SHO, é uma complicação do tratamento de estimulação dos ovários. Geralmente ela é uma resposta exagerada do ovário aos medicamentos que estimulam o crescimento dos folículos. Entenda um pouco mais sobre como ela funciona.
Quais são os sintomas?
Mulheres que apresentam essa síndrome possuem maior sensibilidade aos medicamentos de estimulação ovariana e número elevado de folículos de reserva nos ovários. Esse fenômeno causa um desequilíbrio no metabolismo e deve sempre ser evitado. Os sintomas são inchaço na região abdominal, dor e náuseas. Os sintomas variam de acordo com a intensidade do quadro.
Quais são os fatores de risco?
Alguns fatores de risco que fazem com que algumas mulheres sejam mais propensas a desenvolver a doença podem ser: mulheres com menos de 35 anos, que apresentam síndrome dos ovários policísticos, baixo peso corporal ou massa corpórea baixa, pois geralmente são mais sensíveis à estimulação dos ovários.
Existem estratégias de tratamento para reduzir o risco de ocorrer essa Síndrome de Hiperestimulação Ovariana. Essas estratégias têm como objetivo não só reduzir os sintomas, mas também impedir que a síndrome resulte em complicações. Entre essas medidas está a redução da dose de medicamentos de estimulação ovariana, e modificações no protocolo de estimulação ovariana de forma personalizada nas pacientes de risco.
O congelamento de todos os embriões no mês do tratamento é uma estratégia bastante usada e segura. Posteriormente é feita a programação da transferência desses embriões sem a necessidade de estimular a ovulação novamente.
Como é o tratamento?
Para o tratamento, é importante que haja um monitoramento dos sintomas através de consultas médicas, exames laboratoriais e de ultrassom.
É recomendado consumo de líquido com eletrólitos e diminuição de atividades físicas. São raros os casos de internação hospitalar.
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