São substâncias externas que atuam como hormônios anormais ou alteram o funcionamento normal dos hormônios por vários mecanismos. Muitos deles estão presentes no nosso dia a dia e podem gerar consequências mesmo em doses baixas. Podem causar efeitos biológicos adversos em animais e seres humanos. O período da gestação, infância e adolescência é onde suas consequências negativas podem ser mais importantes. Podem afetar o crescimento, reprodução, provocar carcinogênese, alterações na tireóide e doenças neurológicas.
Alguns exemplos de DE:
- Éteres difenílicos polibromados: plásticos, espumas, materiais de construção, carpetes.
- Bifelinas policlorado: são xenoestrógenos de alta toxicidade encontrados em poluentes ambientais, conservantes de alimentos, protetor solar e detergentes.
- Bisfenol A (BPA): plásticos, mamadeiras, garrafas recicláveis, revestimento interno de embalagens industriais e recibos de máquinas de cartão de crédito (xenoestrógenos).
- Dioxinas e ftalatos: herbicidas e pesticidas (xenoestrógenos).
Os xenoestrógenos são também DE e tem sido implicados na origem de distúrbios como endometriose, síndrome dos ovários policísticos e puberdade precoce.
As principais recomendações para diminuir o contato com os DE são:
🔸 consumir menos alimentos industrializados
🔸 priorizar a alimentação orgânica e sem pesticidas
🔸 evitar o contato dos alimentos com recipientes de plástico
🔸 não oferecer brinquedos de borracha ou plástico para crianças que vão morde-los
🔸 evitar a exposição precoce e demasiada a maquiagem
🔸 lavar verduras e frutas adequadamente